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FAIXA A FAIXA

Em “It Ain’t My Fault”, clássico do R&B escrito por Smokey Johnson, Leães faz esboços e cruzamentos que relembram a tradição do blues e do jazz feitos nos anos 1950/60. Ainda há elementos de funk e New Orleans piano, uma das moradas preferidas de seu espírito.

  

“Hunky Dory Boogie” carro chefe do trio, geralmente tocado com acompanhamento vocal e num arranjo diferente, mas que aqui ouvimos em versão instrumental. 

Em “Chill & Real Blues”, o próprio Leães nos conta sua versão dos fatos: “Esse momento foi totalmente inusitado, pois resolvemos apenas tocar de improviso um slow blues. Porém, muitos sentimentos represados ao longo do isolamento surgiram nessa criação. O título faz referência à ideia de ‘relaxar e curar’ qualquer tipo de dor, principalmente quando se está tocando em um palco”.

“Song for JB” nos leva ao Éden de Leães, o R&B no País das Maravilhas de uma de suas principais referências, James Booker.

Surgida como uma habanera, estilo cubano que é uma das pedras fundamentais do jazz, do tango, do maxixe e do blues/rhumba de New Orleans, “Odila y Maneco” homenageia um casal muito especial. Neste resgate, surge a inevitável lembrança dos avós do músico rodopiando na sala,  com Leães, ao piano, embalando essa dança familiar.    

“Money Honey” é um símbolo ideológico dessa formação, perfeita sincronia do trio e da música instrumental que bebe no blues e no jazz alternando em alguns momentos o suingue destes ritmos com o suingue do samba.

O boogie-woogie “Home Brew” flerta com subgêneros do jazz em que a mão esquerda marca o compasso, e a direita se solta em ritmo de improvisação.

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